Limpeza hospitalar e a transmissão de IRAS

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Superfícies hospitalares desempenham um papel crucial na transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde, destacando a importância vital da limpeza hospitalar e desinfecção para controlar essas infecções.

Todo cidadão tem o direito de receber cuidados médicos em instalações limpas, minimizando os riscos à saúde. Infelizmente, a contaminação em ambientes hospitalares é mais comum do que o desejado, tornando essencial um foco especial na limpeza das superfícies para combater as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

Estima-se que, anualmente, ocorram cerca de 1,7 milhões de infecções relacionadas à assistência à saúde, resultando em aproximadamente 99 mil mortes. Esses números alarmantes reforçam a necessidade crítica da limpeza e desinfecção adequadas nos ambientes de saúde, complementando os cuidados tradicionais de higiene das mãos.

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A importância histórica da Limpeza Hospitalar

Na remonta à Guerra da Crimeia (1853-1856), quando Florence Nightingale observou que a falta de higiene contribuía significativamente para a mortalidade dos pacientes. Seu estudo pioneiro, detalhado no livro “Notas sobre Enfermagem: o que é e o que não é”, destacou a necessidade crucial de medidas higiênicas no ambiente hospitalar para evitar mortes evitáveis.

Apesar das mudanças significativas na prática médica desde então, as IRAS continuam a ser um grave problema de saúde pública, aumentando consideravelmente as taxas de morbidade e mortalidade.

Mesmo a contaminação cruzada sendo uma das principais causas de infecções relacionadas à assistência à saúde, especialmente através do contato entre as mãos de profissionais de saúde e pacientes, estudos indicam que as superfícies hospitalares desempenham um papel crucial na transmissão de microrganismos, servindo como verdadeiros reservatórios de microrganismos multirresistentes.

Embora ofereçam baixo risco de transmissão direta, as superfícies hospitalares contribuem significativamente para a contaminação cruzada indireta. Geralmente, essa contaminação ocorre quando os profissionais de saúde tocam em uma superfície que aparenta estar limpa, contaminando suas mãos ou instrumentos que entram em contato com ela, resultando na contaminação subsequente de pacientes e outras superfícies.

O toque é o principal meio de transmissão de IRAS

O toque é o principal meio de transmissão de IRAS

Para reduzir esse risco e combater as infecções relacionadas à assistência à saúde, é essencial aprimorar constantemente a limpeza e desinfecção das superfícies hospitalares e dos PPS.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a limpeza e desinfecção das superfícies hospitalares são ações indispensáveis para garantir conforto, segurança e bem-estar para pacientes, familiares e profissionais de saúde.

A eficácia dessas ações é notável, pois superfícies limpas e desinfetadas podem reduzir em até 99% a quantidade de microrganismos, em comparação com uma redução de apenas 80% em superfícies que foram apenas limpas, mas não desinfetadas.

Estudos também revelam que entre 30% a 60% das superfícies próximas a pacientes infectados por microrganismos como Clostridium difficile, Enterococcus e Staphylococcus aureus estão contaminadas por esses agentes patogênicos. Além disso, a chance de um paciente se infectar aumenta em 120% se o paciente que ocupava o quarto anteriormente estava colonizado por agentes patogênicos. Assim, é essencial priorizar a limpeza e desinfecção adequadas das superfícies hospitalares para mitigar a propagação de infecções e garantir um ambiente seguro para todos.

Tempo de sobrevivência de microrganismos nas superfícies

Tempo de sobrevivência de microrganismos nas superfícies

Tempo de sobrevivência de microrganismos nas superfícies

Como melhorar os processos de limpeza e desinfecção?

Os protocolos de limpeza e desinfecção estão em constante evolução, com aspectos como frequência, métodos, equipamentos, normas e referências de monitoramento sujeitos a discussão e variabilidade entre instituições. Além disso, a eficácia dessas medidas depende dos recursos disponíveis e do apoio da diretoria.

A verificação da eficácia da limpeza e desinfecção, muitas vezes baseada apenas em análise visual, pode ser inadequada, já que superfícies hospitalares aparentemente limpas podem, na verdade, estar contaminadas por bactérias resistentes e outros microrganismos.

Técnicas de limpeza incorretas ou inadequadas podem disseminar microrganismos ao invés de removê-los da superfície.

A limpeza envolve a inspeção, o planejamento, a limpeza, propriamente dita, a secagem e a avaliação, devendo considerar as seguintes orientações:

  • O fluxo de limpeza das áreas mais limpas para sujas e das mais altas as mais baixas.
  • Movimentos únicos, do fundo para frente e de dentro para fora do ambiente.
  • Sinalização de corredores e áreas de circulação durante o processo de limpeza, dividindo a área em local de livre trânsito e de impedimento.
  • O carro funcional deve estar completo, conforme padronização estabelecida.
  • Luvas, panos e baldes devem ter cores diferenciadas e padronizadas para cada tipo e local de procedimento.
  • Técnicas de varredura não devem dispersar poeira, para tanto, recomenda-se a utilização de mop ou pano úmido.
  • Ao usar panos e sistema de balde, os panos limpos não devem ser misturados com os sujos ou em uso e deve-se utilizar toda a superfície do tecido. Um balde deve conter o saneante e o outro a água para enxague. As soluções devem ser descartadas após a limpeza de cada ambiente.

Porque o Peroxy 4D é indicado como desinfetante hospitalar?

Desinfetantes convencionais atendem superfícies fixas. Já os desinfetantes hospitalares, em sua maioria, atendem a limpeza de artigos não críticos e superfícies fixas. Já o Peroxy 4D da Spartan, atende aos artigos semicríticos, artigos não críticos e superfícies fixas. Apenas 1 produto é capaz de desinfetar diversas superfícies e ambientes.

A formulação deste desinfetante hospitalar contém 2 ativos principais: o Quaternário de Amônio e o Peróxido de Hidrogênio.

 

O quaternário de amônia tem uma atividade desinfetante hospitalar potente, que age por destruição das proteínas dos microrganismos, ou seja, tem a capacidade de agir e dizimar a membrana plasmática ou parede celular bacteriana.

Já falamos anteriormente neste artigo sobre a ação do Peróxido de Hidrogênio em processos de limpeza e desinfecção, inclusive em ambientes hospitalares.

De forma geral, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, o peróxido de hidrogênio possui eficácia germicida e usos potenciais em ambientes de assistência a saúde, ou seja, asseguram sua atividade germicida, além disso, comprovam suas propriedades bactericidas, virucidas, esporicidas e fungicidas.

O Peroxy 4D limpa, desinfeta, alveja e elimina maus odores no ambiente hospitalar

Indicado para superfícies fixas, como monitores, janelas e macas. Artigos não críticos como termômetros, estetoscópio e esfigmomanômetro, além de materiais de inaloterapia.

Possui ainda ação residual bacteriostática por até 72h e 18 laudos de eficácia: bactericida, fungicida, tuverculicida, virucida e espocirida, com destaque na eliminação da SARS-COV- 2 e da Candida auris, fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global.

Contar com um fornecedor com capacidade operacional e conhecimento é o diferencial das suas operações de limpeza e higiene

Investir em treinamento profissional de limpeza e higiene não apenas aprimora as habilidades individuais dos colaboradores, mas também eleva a qualidade dos serviços prestados, promove a segurança, acompanha as tendências tecnológicas e contribui para um ambiente de trabalho mais satisfatório e produtivo.

Ao procurar por um fornecedor de produtos de limpeza profissional é interessante não ter em mente apenas o produto em si.

Portanto, um bom fornecedor vai te oferecer além de produtos de limpeza eficientes e seguros, um treinamento completo de como utilizá-los no dia a dia de suas operações.

Contamos com uma parceria de confiança e longa data com a Santher Professional, líder em dispensers sanitários, e dispomos de uma linha própria de papéis, a Distribuir Profissional que garante o seu abastecimento sem falhas ao longo do ano.

A Consultoria Técnica da Distribuir Higiene conta uma análise personalizada das necessidades de cada ambiente e segmento, além da indicação e fornecimento dos melhores produtos e equipamentos do mercado, que respeitam as normas ABNT e ANVISA. São mais de 1.500 itens.

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