Protocolos de Higienização Profissional em Escolas: Estrutura, Processos e Controle Técnico

A higienização de ambientes escolares exige padronização, rastreabilidade e uso de produtos adequados para garantir segurança e eficiência operacional. Não se trata apenas de “manter a escola limpa”, mas de estabelecer processos técnicos validados que atendam às normas sanitárias e otimizem recursos.

1. Áreas Críticas e Protocolos de Frequência

Salas de Aula e Áreas Administrativas

  • Rotina diária: limpeza úmida de pisos e superfícies, remoção de pó de carteiras, cadeiras e armários.

  • Pontos de contato: maçanetas, interruptores e equipamentos eletrônicos devem receber desinfecção diária com produtos de ação rápida.

  • Frequência extra: semanalmente, desinfecção completa com produtos hospitalares em superfícies de alto risco.

Banheiros

  • Periodicidade mínima: 3 a 4 higienizações por dia, ou conforme fluxo.

  • Produtos aplicados: desinfetantes de amplo espectro (clorados estabilizados ou quaternários de amônio de 5ª geração).

  • Insumos obrigatórios: sabonete líquido ou espuma, papel toalha interfolhado e álcool em gel em dispensadores automáticos.

  • Controle de odores: uso de bactericidas com ação prolongada.

Refeitórios e Cantinas

  • Entre turnos: desinfecção de mesas, bandejas e balcões com sanitizantes aprovados para contato indireto com alimentos.

  • Final de expediente: higienização profunda de pisos, lixeiras e equipamentos.

  • Gestão de resíduos: uso de sacos identificados por cores e coleta frequente.

Áreas Esportivas e Recreativas

  • Equipamentos coletivos (bolas, colchonetes, brinquedos): desinfecção diária com produtos adequados para plásticos e metais.

  • Quadras e vestiários: limpeza úmida com detergentes neutros e desinfecção complementar em pisos.

  • Armazenamento de materiais esportivos: deve prever higienização antes e após cada uso.

2. Produtos e Sistemas Recomendados

  • Detergentes neutros: para pisos, móveis e superfícies delicadas.

  • Desinfetantes hospitalares: quaternários de amônio de 5ª geração, biguanidas ou hipoclorito estabilizado para áreas críticas.

  • Papel toalha interfolhado: reduz consumo em até 30% comparado ao papel em rolo.

  • Sabonete em espuma: maior rendimento, menor custo operacional e melhor experiência para o usuário.

  • Dispensadores automáticos: evitam contato manual e garantem controle de dosagem.

  • Sacos para lixo em cores padronizadas (ex.: ABNT NBR 9191): facilitam segregação de resíduos comuns, recicláveis e infectantes.

3. Padronização e Controle Operacional

A execução eficiente depende de processos documentados e monitorados:

  • POPs (Procedimentos Operacionais Padrão): detalham como, quando e com qual produto a higienização deve ser feita.

  • Checklists de execução: registro do colaborador, horário, produto utilizado e área atendida.

  • Auditorias internas: revisões semanais ou mensais para identificar falhas.

  • Teste de ATP: análise rápida da presença de matéria orgânica residual, validando a eficácia da limpeza em pontos críticos (banheiros, refeitórios e brinquedos).

4. Benefícios da Padronização

  • Menor desperdício de insumos → economia em papel, sabonete e químicos.

  • Mais segurança sanitária → prevenção de surtos e contaminações em massa.

  • Maior previsibilidade de consumo → facilita o planejamento de compras.

  • Evidência de conformidade → registros auditáveis para órgãos de fiscalização.

A Distribuir Higiene atua como parceira das instituições de ensino oferecendo:

  • Linha própria de papéis, sabonetes, álcoois e sacos de lixo;

  • Dispensadores de alta performance, com controle de consumo;

  • Consultoria técnica para implantação de POPs escolares;

  • Execução de testes de ATP no ambiente, garantindo validação científica da higienização;

  • Suporte contínuo para padronizar processos e reduzir custos sem comprometer a segurança.

Fonte: ANVISA – Manual de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de SaúdeDownload do manual em PDF