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Maior surto de ‘superfungo Candida auris é identificado no Brasil

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Superfungo Candida auris apresenta mortalidade de 60% dos casos

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram o que seria o maior surto do ‘superfungo’ Candida auris no Brasil. Através de um estudo, foram identificados 48 casos da doença entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022 em Recife, capital de Pernambuco.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil não havia relato de nenhum caso de infecção pelo fungo até janeiro de 2020. O Candida auris é considerado emergente na escala de ameaça à saúde global. Ele foi identificado pela primeira vez em humanos em 2009, no Japão.

No estudo, os pesquisadores estimam que entre 30% e 60% dos pacientes infectados com o fungo acabam morrendo. Isso porque a infecção é resistente a medicamentos. No entanto, a mortalidade pode variar de acordo com alguns aspectos, como a gravidade da doença no paciente e a resistência a tratamentos.

Como ocorre a contaminação?

A maioria das infecções ocorre em ambientes hospitalares, pelas mãos dos profissionais da saúde ou por dispositivos médicos contaminados. Para prevenir o contágio e a transmissão, é importante ter atenção à lavagem das mãos antes e após o contato com o paciente, assim como atenção à desinfecção das superfícies hospitalares.

A limpeza e desinfecção são ainda mais importantes nesses ambientes, pois impactam diretamente na segurança, saúde e produtividade de todos.

Sabe-se que as superfícies dos quartos de pacientes colonizados ou infectados são frequentemente contaminadas com microrganismos. Esses agentes sobrevivem por longos períodos em superfícies, favorecendo a contaminação das mãos e/ou luvas dos profissionais de saúde. Sendo assim, a frequência com que a superfície dos quartos é contaminada correlaciona-se com a frequência de contaminação das mãos e / ou luvas da equipe de saúde.

 

Superfungo se espalha pelo mundo e preocupa médicos | VEJA

 

Como evitar a contaminação?

As medidas de precauções padrão e específicas segundo o modo de transmissão representam um dos componentes mais importantes dentre as estratégias para controle de infecção. Considerando o potencial dos agentes patogênicos de se proliferarem e persistirem em superfícies e equipamentos por diferentes períodos de tempo, entende-se a importância dos cuidados no processo de limpeza e desinfecção do ambiente, de modo a subsidiar o controle de infecções no hospital.

A frequência de limpeza e desinfecção de itens ou superfícies individuais em uma determinada área ou setor irá depender do risco clínico do paciente, riscos do ambiente e características da superfície.

Já publicamos um Guia Completo para escolha do desinfetante hospitalar neste artigo.

E sobre como o Peróxido de Hidrogênio é altamente eficaz na desinfecção de ambientes, sobretudo hospitalares, neste artigo.

Segundo recomendações Centers for Disease Control and Prevention (CDC) alguns cuidados devem ser tomados no processo de limpeza do ambiente de pacientes em precaução e isolamento.

Dentre esses estão:

  • Profissionais de higiene devem estar devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual considerando as precauções padrão e de acordo com o tipo de precaução específica durante todos os processos de limpeza/desinfecção.
  • Deve-se estabelecer um protocolo específico de limpeza, incluindo a padronização de produtos para controle da contaminação do ambiente por patógenos específicos.
  • Atenção maior deve ser dada para limpeza de superfícies de alto contato com as mãos.
  • Deve-se assegurar que a equipe de limpeza realize os procedimentos de limpeza e desinfecção em conformidade com os protocolos estabelecidos.
  • Os desinfetantes devem ser apropriados para superfície a ser desinfetada, considerando o espectro contra microrganismos e deve-se seguir as instruções do fabricante.
  • Utilizar produtos à base de hipoclorito para desinfecção de superfícies ambientais nas áreas de cuidados aos pacientes que indiquem transmissão

O primeiro passo a ser dado em direção à garantia de padrões de higiene é o planejamento e estruturação dos serviços. Para tanto, é necessário definir responsabilidades e funções, tanto no que se refere ao suporte necessário ao serviço de higiene, quanto à operação propriamente dita. É importante que um plano de limpeza seja descrito pelo SHL, validado pelo SCIH e aprovado pela alta gestão, bem como, que esteja disponível para consulta.

Responsabilidade dos gestores de saúde

É responsabilidade do gestor garantir que todas as operações em ambiente hospitalares estejam ocorrendo dentro dos padrões regulamentados pela ANVISA e sua RDC, bem como ofertar aos times de conservação condições de trabalho para execução eficiente da limpeza e desinfecção deste ambiente.

A seleção dos saneantes está diretamente relacionada aos equipamentos e métodos de limpeza padronizados, bem como às características das superfícies a serem limpas e/ou desinfetadas. Saneantes são substâncias ou preparações destinadas à aplicação em objetos, tecidos, superfícies inanimadas e ambientes, com finalidade de limpeza e afins, desinfecção, desinfestação, sanitização, desodorização e odorização, além de desinfecção de água para o consumo humano, hortifrutícolas e piscinas (ANVISA, 2010).

Dentre os principais produtos utilizados na higienização de hospitais, classificados como saneantes, temos os detergentes e os desinfetantes.

Já citamos sobre o impacto na vigilância sanitária, independente do segmento, neste artigo.

Cabe destacar que a padronização desses produtos deverá ser realizada em parceria com o SCIH, respeitando a legislação vigente. Após a seleção dos produtos é necessário verificar se o produto está de acordo com a legislação no que se refere à existência de registro ou notificação.

Produtos que apresentem pH na forma pura menor ou igual a 2 ou maior ou igual a 11,5, que sejam corrosivos, tenham atividade antimicrobiana, ação desinfetante, sejam à base de microrganismos viáveis ou contenham ácidos inorgânicos na sua fórmula (fluorídrico (HF), nítrico (HNO3), sulfúrico (H2SO4)) ou sais que os liberem durante o uso necessitam de registro, enquanto os demais produtos necessitam apenas de notificação junto à Anvisa.

Assim, os documentos a serem exigidos para a padronização de saneantes são registro ou notificação junto à ANVISA, Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) e para produtos com atividade antimicrobiana, laudos dos testes de eficácia e laudo técnico (ANVISA, 2010).

Porque o Peroxy 4D é indicado no combate da Candida auris?

Desinfetantes convencionais atendem superfícies fixas. Já os desinfetantes hospitalares, em sua maioria, atendem a limpeza de artigos não críticos e superfícies fixas. Já o Peroxy 4D da Spartan, atende aos artigos semicríticos, artigos não críticos e superfícies fixas. Apenas 1 produto é capaz de desinfetar diversas superfícies e ambientes.

A formulação deste desinfetante hospitalar contém 2 ativos principais: o Quaternário de Amônio e o Peróxido de Hidrogênio.

O quaternário de amônia tem uma atividade desinfetante hospitalar potente, que age por destruição das proteínas dos microrganismos, ou seja, tem a capacidade de agir e dizimar a membrana plasmática ou parede celular bacteriana.

Já falamos anteriormente neste artigo sobre a ação do Peróxido de Hidrogênio em processos de limpeza e desinfecção, inclusive em ambientes hospitalares.

De forma geral, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, o peróxido de hidrogênio possui eficácia germicida e usos potenciais em ambientes de assistência a saúde, ou seja, asseguram sua atividade germicida, além disso, comprovam suas propriedades bactericidas, virucidas, esporicidas e fungicidas.

O Peroxy 4D limpa, desinfeta, alveja e elimina maus odores no ambiente hospitalar

Indicado para superfícies fixas, como monitores, janelas e macas. Artigos não críticos como termômetros, estetoscópio e esfigmomanômetro, além de materiais de inaloterapia.

Possui ainda ação residual bacteriostática por até 72h e 18 laudos de eficácia: bactericida, fungicida, tuverculicida, virucida e espocirida, com destaque na eliminação da SARS-COV- 2 e da Candida auris, fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global.

A Distribuir Higiene oferece uma consultoria especializada para facilitar a implementação dos químicos na rotina de limpeza, além do auxílio em todos os processos de adaptação das equipes de limpeza, sanando todas as dúvidas e ensinando as melhores práticas.

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