Higienização hospitalar: conheça os 7 tipos e suas características

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O número pode até surpreender, mas é real. Atualmente existem 7 tipos de higienização hospitalar, a diversidade de técnicas é necessária para atender às demandas específicas desse setor, pois se trata de um ambiente que exige atenção redobrada na hora da limpeza.

O intuito central é eliminar o máximo de microorganismos, como vírus bactérias e fungos, para proporcionar segurança e conforto tanto para os pacientes quanto para os profissionais da assistência à saúde; reduzindo a incidência e o grau de infecções hospitalares.

Lembrando que a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de cada entidade é responsável por planejar e acompanhar a execução das ações de desinfecção do hospital, sempre com base nas resoluções e orientações da ANVISA.

Quer conhecer melhor as práticas, métodos e produtos aplicados em cada tipo de limpeza hospitalar? Prossiga com a leitura!

 

Desinfecção

O objetivo da desinfecção hospitalar é a eliminação profunda de microorganismos patogênicos, desde os mais simples aos mais resistentes. 

Além disso, é nesta etapa que deve ser feito o controle de impurezas e a proteção das áreas e dos materiais. 

Ela é realizada através da utilização de produtos de limpeza específicos que contém fórmulas potentes e de instrumentos de manutenção e monitoramento das fases de desinfecção hospitalar.

Sendo assim, é nesse momento que os testes biológicos para validar a eficácia de autoclaves, lavadoras e outros equipamentos com função esterilizadora são feitos.

Além de detergentes bactericidas, saneantes, desinfetantes e demais substâncias necessárias para uma desinfecção eficiente, se utiliza materiais como escovas, endoscópios, tubos e frascos para limpeza completa de todos os espaços. 

 

Descontaminação

A limpeza de descontaminação do ambiente hospitalar também é conhecida como limpeza imediata, ocorre através da remoção de toda matéria orgânica presente no ambiente, por exemplo:

  • fezes;
  • urina;
  • vômitos;
  • sangue;
  • e demais secreções humanas.

 

Essa higienização é de suma importância e é priorizada nos procedimentos de limpeza cotidianos das entidades de saúde, a fim de reduzir imediatamente os riscos de infecção do local.

Utilizar os EPI’s adequadamente é fundamental em todas as etapas de higienização, em especial na descontaminação, por conta do alto risco de contato direto com os microorganismos.

 

Limpeza preparatória

A limpeza preparatória, como o nome sugere, consiste na higienização de ambientes hospitalares para posterior ocupação do paciente.

Ela se concretiza na limpeza diária das partículas presentes nas esferas horizontais, como os centros cirúrgicos, salas de raio-x, de endoscopia ou de ultrassonografia, por exemplo.

 

Limpeza especial

A chamada limpeza especial é a limpeza de desinfecção e esterilização efetuada nos objetos e equipamentos localizados em até um metro de distância do paciente debilitado ou acometido com bactéria.

Ela deve ser constante e tem a finalidade de reduzir os riscos de infecção por objetos, entre eles estão:

  • monitores;
  • grades da cama;
  • respirador;
  • bomba de infusão;
  • suportes de soro;
  • focos.

 

Limpeza concorrente

A limpeza concorrente é aquela realizada diariamente enquanto o paciente ainda está internado. O objetivo é diminuir os riscos de infeção e possibilitar maior conforto e segurança para o paciente e seus familiares.

Após cumprimentar o paciente, o profissional entra no quarto e faz a remoção de sujidades e a reposição dos materiais de higiene, se necessário. Essa higienização pode ser feita duas ou mais vezes ao dia.

 

Limpeza mecanizada de piso hospitalar

A limpeza mecanizada de piso é feita através de uma máquina de lavar que se assemelha a uma enceradeira, utilizando detergente hospitalar e desinfetante apropriado.

Uma higienização úmida com alto poder de desinfecção. Essa etapa elimina toda a sujeira do piso que não foi removida na limpeza seca e depois absorve toda a água, evitando acidentes ocupacionais e deixando o piso limpo. 

Por ter especificidades no manuseio da máquina, os profissionais de limpeza precisam de treinamento e conhecimento prévio.

 

Limpeza terminal

A limpeza terminal acontece quando um paciente encerra a sua estadia no leito, ou seja, quando há alta, óbito ou transferência do mesmo.

Ela é mais intensa e engloba todas as superfícies do quarto, como paredes, pisos, janelas, portas, móveis, interruptores e até mesmo as luminárias.

 

Conclusão

Essas são as 7 modalidades de limpeza realizadas diariamente em hospitais, ações indispensáveis para garantir o controle de infecções e a manutenção dos ambientes.

Vale lembrar que para perfeita execução de cada uma dessas etapas, a administração hospitalar precisa manter as equipes de limpeza bem preparadas e orientadas, além de disponibilizar produtos certificados e de qualidade.

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