O vírus da SARS-CoV-2 e a doença que ocasiona, a COVID-19, tornaram-se um dos grandes inimigos da humanidade. Para combatê-lo, a biossegurança, responsável por evitar o risco para a saúde e o meio ambiente proveniente da exposição a agentes biológicos que causa doenças, assume uma importância além dos hospitais.
Desde 2020 padecemos a pior recessão desde a II Guerra Mundial. Se os efeitos econômicos da pandemia são graves, piores ainda são os danos sobre a saúde mundial. Povos de todo o mundo compartilham do mesmo sentimento de angústia e urgência de soluções eficazes para o combate desta pandemia. Contudo, as mutações dos vírus vêm sendo mais frequentes. Flurona, H3N2, Ômicron são nomes já conhecidos. Quem imaginaria este cenário em 2018? 2019? E quais são as transformações que este cenário causou diante dos protocolos de higiene e limpeza dentro e fora de casa?
Nossa percepção sobre limpeza e higiene mudaram, bem como analisamos e usamos os ambientes, principalmente os compartilhados. Em diversos locais além dos hospitais, os protocolos de limpeza existentes foram aprimorados de modo que aumentem a Biossegurança e essas mudanças vieram para ficar.
É comprovado que um ambiente limpo e higienizado corretamente pode reduzir em 80% a probabilidade de transmissão de doenças. Sendo assim, incluir e reforçar práticas de limpeza, utilizando produtos profissionais. Sempre com base em protocolos de desinfecção da Covid-19.
O QUE É BIOSSEGURANÇA?
É neste momento em que um termo até agora passado desapercebido para a opinião pública assume uma relevância maior do que nunca: a biossegurança.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), “a biossegurança é uma abordagem estratégica e integrada para analisar e gerenciar os riscos relevantes para a vida e a saúde humana, animal e vegetal e os riscos associados para o meio ambiente. Baseia-se no reconhecimento dos vínculos críticos entre setores e na possibilidade de que as ameaças se movam dentro dos mesmos e entre eles com consequências para todo o sistema”.
Considerando seu objetivo – de eliminar ou minimizar a poluição biológica – cabe destacar três conceitos no campo da biossegurança:
- Risco biológico: é aquele suscetível de ser produzido por uma exposição não controlada a agentes biológicos causadores de doenças.
- Confinamento biológico: são as medidas utilizadas para evitar a saída de doenças infecciosas de centros de pesquisa ou de qualquer lugar capaz de originá-las.
- Bioproteção: é o conjunto de medidas destinadas a reduzir o risco de perda, roubo, uso incorreto ou liberação intencional de agentes patogênicos ou toxinas, incluídas as relativas ao acesso às instalações, armazenamento de materiais e dados e políticas de publicação.
PRINCÍPIOS E ELEMENTOS DA BIOSSEGURANÇA
A biossegurança é uma prática complexa e que não está isenta de perigos. Por esta razão, o conjunto de regras e barreiras destinadas a prevenir o risco biológico derivado da exposição a agentes biológicos infecciosos é fundamental. De maneira general, os princípios e elementos da biossegurança podem ser resumidos em:
Regras
Os trabalhadores que manipulam agentes biológicos potencialmente infectados devem saber os riscos e dominar as práticas e técnicas requeridas para manejá-los de forma segura.
Universalidade
As medidas de biossegurança devem ser cumpridas por todos pois qualquer pessoa é suscetível de portar microorganismos patogênicos.
Barreiras
Os elementos utilizados como contenção contra a contaminação biológica costumam ser divididos em dois grupos: por um lado, a imunização (vacinas) e, por outro, as barreiras primárias (equipamentos de segurança: luvas, macacões ou máscaras) e as barreiras secundárias (desde áreas de trabalho isoladas até lavatórios ou sistemas de ventilação).
Eliminação
Qualquer resíduo gerado deve ser descartado, seguindo de forma estrita determinados procedimentos específicos em função de sua tipologia.
COMO APLICAR A BIOSSEGURANÇA EM SUA EMPRESA
A higienização correta nos ambientes de trabalho pode contribuir positivamente com um aumento da qualidade de vida e produtividade dos funcionários, além de reduzir algumas despesas inesperadas para a empresa.
Para isso existem equipamentos e produtos que protegem os trabalhadores dos riscos.
Por exemplo:
- Álcool em Espuma – utilizado em dispensers
- Placas de Sinalização
- Fitas de Sinalização
- Produtos laudados
- Sacos para lixo infectante entre outros
PROTOCOLOS DE LIMPEZA
Essa nova perspectiva sobre a importância da higienização na prevenção de doenças e na garantia do bem-estar e saúde das pessoas pede novos e melhores protocolos de limpeza. Portanto seja em empresas, comércios, escolas e serviços que se prepararam para a reabertura e retomada das atividades, novas práticas e produtos inovadores estão sendo aplicados.
Limpeza eficaz foi e continua sendo a principal aliada na redução de doenças provocada pelos ambientes.
Os vírus são muito microrganismos extremamente dinâmicos. Possuem diferentes formas de transmissão e o tempo de permanência no ambiente e em superfícies são variáveis.
O que se sabe é que a biossegurança, ou seja, higienização, desinfecção e um protocolo de limpeza feito de maneira correta, estão entre as formas mais eficazes de combate aos vírus, bactérias e demais microorganismos.
Assim, as novas medidas de biossegurança devem ser seguidas minuciosamente, em empresas, comércios, restaurantes, academias, hotéis, hospitais, clínicas e salões de beleza para que, na reabertura e retomada das atividades, a segurança, o bem-estar e a saúde de seus colaboradores, clientes, pacientes, alunos e frequentadores sejam garantidos.
Em suma, para que as pessoas se sintam confortáveis e estejam de fato seguras para voltar às ruas, às suas atividades cotidianas de trabalho e lazer, é fundamental que o estabelecimento informe, sinalize e pratique as novas ações de controle sanitário apropriadamente, como:
- Instalar pontos de álcool em gel ou espuma (Espuma Antisséptica) pelos ambientes, tais como: entradas, recepções, ambientes próximos a sanitários, balcões, bancadas, etc.;
- Dar preferência por insumos de qualidade em seus banheiros, como por exemplo: sabonetes espuma em refis descartáveis, papel higiênico interfolhado e toalhas de papel interfolhado.
- Mesas e cadeiras de uso compartilhado devem ser limpas antes do uso, seja pelo próprio cliente ou por sua equipe de limpeza com produtos adequados e de rápida ação. Para isso, os produtos precisam ter fácil acesso e aplicação.
- Dar preferência por papel toalha descartável de alta qualidade para a secagem das mãos, uma vez que os secadores elétricos ajudam a propagar ainda mais vírus e bactéria nos ambientes.
Essas ações devem ser aplicadas principalmente em áreas e nos itens com maior circulação e contato de pessoas. Recepção, banheiros, torneiras, mesas, cadeiras e maçanetas, corrimão, etc. Os clientes e colaboradores estão cada vez mais atentos em como as empresas têm agido com relação a limpeza e higienização dos espaços, o que pode acabar sendo um fator de atração e fidelização de clientes ou não. Todos nós – enquanto consumidores – criamos uma necessidade de sentirmo-nos seguros sanitariamente fora do ambiente doméstico.
QUAIS CRITÉRIOS USAR PARA DEFINIR UM PROTOCOLO DE LIMPEZA EFICIENTE?
1. Escolher produtos regulamentados
Ainda que essa prática ofereça riscos de saúde para colaboradores e clientes, o uso de produtos domésticos em ambientes de grande circulação de pessoas ainda acontece.
A escolha destes produtos e métodos de uso envolvem superfície, tamanho, porte da equipe de limpeza e manutenção, protocolos aplicados, por exemplo. A credibilidade da distribuidora destes insumos também deve ser investigada.
2. Menos produtos, maior eficácia e menor risco
Produtos de limpeza para uso doméstico não dão conta da higienização de ambientes corporativos, industriais e de serviços. Nestes casos, a sujidade é muito maior e há a necessidade de produtos mais eficazes, mais práticos, rentáveis e econômicos.
Os itens domésticos são vendidos em pequenas embalagens (alguns sem rotulagem) e há necessidade de muitos frascos para uma empresa e, além do gasto maior, eles não são capazes de desinfetar como os produtos de limpeza de uso profissional.
Ao usar produtos domésticos de baixa qualidade de forma aleatória e promover a mistura de vários princípios ativos diferentes, pode-se colocar em risco a saúde. Seja quem realiza o serviço ou todos que compartilham do espaço.
Assim, a escolha consciente do material de limpeza e de seus fornecedores passa por uma questão de cuidado com o outro.
Portanto utilizar menos produtos de limpeza favorece o seu treinamento para a equipe de limpeza. Certamente, caso precise de um apoio na identificação desses produtos ou mesmo do treinamento, conte com nossa Consultoria Técnica.
3. Classificação correta de áreas
O Manual de Higienização e Limpeza do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) indica a classificação das áreas na realização de protocolos de limpeza hospitalar, áreas críticas, áreas semicríticas e áreas não críticas.
Em suma essa divisão não precisa se restringir aos hospitais e clínicas. Portanto, classificar os ambientes dentro de um grande espaço empresarial pode facilitar e otimizar o processo de limpeza e higienização.
Ao determinar quais áreas demandam ações mais frequentes e intensas – como de maior circulação e permanência de pessoas -, é possível programar e realizar os procedimentos de forma mais assertiva e eficaz.
4. Organizar produtos de limpeza e programar etapas
Organização é fundamental para que o passo a passo da limpeza aconteça sem que nenhuma etapa ou produto seja deixado de lado. O primeiro espaço a ser preparado é a despensa, o chamado DML ( depósito de materiais de limpeza ) ou no seu almoxarifado, onde os produtos ficam armazenados.
Manter o local com ventilação e limpo e os itens bem dispostos garante segurança, melhor visibilidade e facilidade de manuseio. Em suma, é recomendado também etiquetar os produtos com a indicação de uso de cada um.
Para o manejo dos itens, dispor de um carrinho de limpeza ou um suporte portátil para levá-los facilita a mobilidade. Além disso, para otimizar tempo e não esquecer de nenhum detalhe na limpeza, prepare um programa com a frequência e métodos.
Por exemplo: três vezes ao dia, limpeza úmida para todas superfícies, utilizando baldes de cores diferenciadas (um contendo solução detergente e outro água limpa); trocar a solução dos baldes a cada ambiente.
5. Treinar a equipe
Pessoas treinadas para limpeza, higienização e desinfecção de ambientes estão mais preparadas. Em suma isso garante mais qualidade e segurança na realização dos serviços.
A equipe responsável precisa estar com treinamentos e certificações em dia para manejo e uso correto dos produtos e protocolos de limpeza. Portanto o conhecimento teórico e prático permite melhor desempenho, mais eficácia e menos desperdícios.
Oferecer EPIs como luvas, botas, máscaras e reforçar os procedimentos de limpeza por meio de adesivos com as instruções de forma clara e breve são ações que deixam a equipe segura e ainda mais preparada.
Normas e rotinas de higiene, além do treinamento das equipes de manutenção e limpeza são essenciais para a segurança da saúde de colaboradores e clientes. Somente produtos profissionais garantem sanitização completa para uso seguro em sua infraestrutura, além de redução significativa e segura de custos de operação.
Se você participa ativamente da gestão de uma corporação, seja ela um hospital, escola, comércio ou empresa, esteja atento aos pontos citados acima e busque fornecedores de insumos certificados. Do contrário, ao invés de proteger vidas você pode comprometê-las.
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