O MPOX, também conhecido como Monkeypox ou varíola dos macacos, é uma doença viral que tem chamado a atenção em todo o mundo. Neste artigo, abordamos tudo o que você precisa saber sobre o MPOX, desde seus sintomas e formas de transmissão até as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde.
O que é o MPOX?
O MPOX é uma doença causada pelo vírus da varíola dos macacos, pertencente à família dos orthopoxvírus, a mesma da varíola humana. O vírus foi identificado pela primeira vez em 1958, em colônias de macacos de laboratório, daí o nome “varíola dos macacos”. No entanto, o vírus é zoonótico, ou seja, pode ser transmitido de animais para humanos, sendo roedores e outros pequenos mamíferos os principais hospedeiros.
Sintomas do MPOX
Os sintomas do MPOX são semelhantes aos da varíola humana, mas geralmente mais leves. O período de incubação varia de 6 a 13 dias após a exposição ao vírus, mas pode chegar a 21 dias. Os principais sintomas incluem:
- Febre alta;
- Dor de cabeça intensa;
- Dores musculares;
- Fadiga;
- Inchaço nos gânglios linfáticos (linfadenopatia);
- Erupções cutâneas que evoluem para pústulas e crostas, começando no rosto e se espalhando pelo corpo.
As erupções cutâneas são uma característica marcante da doença e podem causar grande desconforto. A doença dura, em média, de 2 a 4 semanas.
O que diz o Ministério da Saúde?
O MPOX, também conhecido como Monkeypox ou varíola dos macacos, continua sendo monitorado pelo Ministério da Saúde no Brasil. Desde o pico da doença em 2022, quando mais de 10 mil casos foram registrados, os números caíram significativamente. Em 2024, foram confirmados 709 casos até o momento, com 85% dos infectados sendo homens, e uma parte significativa vivendo com HIV/Aids. Embora a transmissão fora do continente africano seja considerada baixa, o governo brasileiro mantém a vigilância da doença como prioridade, devido ao alerta global da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Ministério da Saúde implementou uma série de medidas para conter o avanço da doença, incluindo o fortalecimento da capacidade de diagnóstico, treinamento de profissionais de saúde por meio de webinários, e a atualização de planos de contingência. Além disso, foram adquiridas 49 mil doses de vacina, distribuídas principalmente para grupos de maior risco, embora a vacinação não seja, até o momento, considerada a principal estratégia de controle no Brasil.
Os especialistas recomendam continuar seguindo protocolos de prevenção, como o isolamento de casos confirmados e o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), especialmente em ambientes hospitalares e de atendimento médico ( Serviços e Informações do Brasil).
Essa vigilância contínua e as medidas adotadas são fundamentais para manter a estabilidade nos números de casos e evitar novos surtos.
Como ocorre a Transmissão do MPOX?
O vírus MPOX é transmitido de animais para humanos e também de pessoa para pessoa. As formas mais comuns de transmissão incluem:
- Contato Direto com Animais Infectados: Pode ocorrer ao tocar sangue, fluidos corporais, ou lesões cutâneas de animais infectados, especialmente em áreas endêmicas na África.
- Transmissão Humano-Humano: A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio do contato direto com as lesões da pele, fluidos corporais, gotículas respiratórias de pessoas infectadas ou objetos contaminados, como roupas de cama.
- Contato Prolongado e Próximo: O vírus pode ser transmitido por meio de contato físico prolongado com uma pessoa infectada, como no caso de cuidados de saúde ou atividades sexuais.
Quem está em risco?
O risco de infecção por MPOX aumenta em pessoas que vivem ou viajam para áreas onde o vírus é endêmico, como partes da África Ocidental e Central. No entanto, surtos em outros continentes foram registrados, com transmissão ocorrendo fora das áreas endêmicas, especialmente em pessoas que tiveram contato próximo com infectados.
Prevenção do MPOX
A prevenção da infecção por MPOX envolve medidas que reduzem a exposição ao vírus. Entre as principais recomendações estão:
- Evitar contato direto com animais em áreas onde a doença é comum, especialmente roedores e primatas.
- Higienização adequada das mãos, lavando-as frequentemente com água e sabão ou utilizando álcool em gel, especialmente após o contato com pessoas doentes ou superfícies potencialmente contaminadas.
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), especialmente para profissionais de saúde que lidam com pacientes infectados, incluindo o uso de luvas, máscaras e aventais.
- Vacinação: A vacina contra a varíola humana pode oferecer proteção cruzada contra o MPOX, uma vez que ambos os vírus pertencem à mesma família. Em surtos recentes, a vacinação foi utilizada como medida de controle, principalmente em grupos de risco.
- Isolamento de casos confirmados: Pessoas com diagnóstico confirmado de MPOX devem ser isoladas até que todas as lesões cutâneas tenham cicatrizado, para evitar a transmissão a outras pessoas.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico do MPOX é feito por meio de testes laboratoriais específicos, como o PCR (reação em cadeia da polimerase), que detecta a presença do vírus em amostras coletadas das lesões cutâneas. Exames de sangue também podem ser realizados para confirmar a infecção.
Atualmente, não há tratamento antiviral específico para o MPOX. O manejo da doença envolve cuidados de suporte, como o alívio dos sintomas, hidratação e prevenção de infecções secundárias. Em casos graves, os pacientes podem precisar de internação hospitalar.
MPOX e a Situação Atual
Nos últimos anos, o mundo testemunhou um aumento nos casos de MPOX fora de suas áreas endêmicas, com surtos relatados em países da Europa, América do Norte e Ásia. Isso gerou maior conscientização sobre a doença e levou as autoridades de saúde a reforçar as medidas de prevenção e controle.
As investigações sobre esses surtos continuam em andamento, com foco na origem das transmissões e nas possíveis mutações do vírus que podem estar contribuindo para a disseminação em novos territórios.
O papel da limpeza hospitalar na prevenção do Mpox
A limpeza e a higiene hospitalar desempenham um papel crucial na prevenção da disseminação do MPOX (Monkeypox), especialmente em ambientes de alta circulação de pessoas vulneráveis.
A desinfecção adequada de superfícies e a eliminação segura de resíduos infectantes minimizam a chance de transmissão do vírus, que pode se espalhar por contato direto com lesões, fluidos corporais e superfícies contaminadas.
Além disso, práticas rigorosas de higiene das mãos e o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) por profissionais de saúde reduzem significativamente o risco de contaminação cruzada entre pacientes e equipe médica.
A implementação dessas medidas preventivas contribui para controlar surtos em ambientes de saúde e garantir a segurança de todos os envolvidos.
- Peróxido de hidrogênio estabilizado: Utilizado em superfícies e equipamentos médicos, o peróxido de hidrogênio oferece uma solução potente de desinfecção, especialmente em áreas críticas do hospital.
- Desinfetantes à base de quaternário de amônio: São frequentemente usados em superfícies e áreas de grande circulação. Esses desinfetantes são eficazes contra vírus envelopados como o MPOX e podem ser usados de forma segura em vários tipos de materiais.
Conclusão
O MPOX, apesar de ser mais brando que a varíola humana, ainda requer atenção devido à sua capacidade de transmissão. Graças à vigilância e às medidas de controle implementadas, o Brasil tem conseguido manter a estabilidade no número de casos. As autoridades de saúde continuam atentas a novos surtos e à evolução do vírus.
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